Notícias

O candidato à presidência pelo PV, Eduardo Jorge, votou na Zona Sul de São Paulo

O candidato do PV disse que o partido vai apoiar candidaturas no 2º turno (Foto: Helton Simões Gomes/G1)

O candidato à presidência pelo PV, Eduardo Jorge, votou na manhã deste domingo (5), em um colégio na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. O candidato foi ao local da votação de bicicleta, acompanhado da família - na garupa, ele levou o neto Tito, de 4 anos, que após o voto do avô, interrompeu os jornalistas para \"enquadrá-lo\". \"Eu quero fazer uma pergunta também: quando é que o senhor vai parar de falar, hein?\", disse.
Eduardo chegou ao local um pouco depois de os portões se abrirem. Antes apostando em um segundo turno disputado por Dilma Rousseff (PV) e Marina Silva (PSB), Eduardo comentou com surpresa a recuperação de Aécio Neves (PSDB) nas pesquisas de intenção de voto. \"Eu já dei a mão à palmatória ao Aécio, porque ele conseguiu se recuperar.\"

Antes e depois de votar, Eduardo afirmou que, ao contrário do que ocorreu em 2010, o PV vai apoiar um dos dois candidatos que chegarem ao segundo turno. \"É um compromisso nosso de não fazer o que ocorreu em 2010\", afirmou. Há quatro anos, a candidata do PV era Marina Silva que, após receber 20 milhões de votos, não endossou as campanhas de Dilma ou da então aposta tucana, José Serra.
Eduardo, porém, evitou palpitar quem seriam os dois a irem para o segundo turno neste pleito. \"Esperamos ter uma votação expressiva para que possamos influenciar no segundo turno e aí vamos discutir com A e B.\"
O candidato do PV evitou falar sobre sua expectativa de voto, mas disse que o importante seria ter uma votação de \"5% ou 6%, com poder de influenciar tanto partidos de matriz capitalistas quanto socialistas, empurrando a sociedade nas questões de sustentabilidade\". \"Quanto vai dar nessa eleição eu não sei. A gente quer criticar e construir\", disse.
Hit nas redes sociais, onde se predispunha a conversar abertamente com eleitores, Eduardo Jorge afirmou que o legado despertou nos jovens o interesse por temas da política brasileira. \"A adesão e o apoio da juventude realmente são fantásticos\", considerou.
O candidato afirmou ainda não ter tanta intimidade com as redes sociais. \"Tecnicamente, eu sou velho. Tenho 65 anos, portanto eu sou do século 20. Não tenho intimidade com isso [redes sociais]. Não tinha essa intenção, nem tenho, sou uma pessoa super discreta. Mas na internet é isso. Dizem: \"Você está com cento e tantos mil [seguidores]. Aí eu pergunto aos meus meninos: \"Dessas pessoas, quantas gostam de mim e quantas não gostam?. A maioria parece que gosta\".

• Tweet
• whatsapp